sábado, 29 de maio de 2010

Nazaré 28 de Maio de 2010 - União Municipal

Simples coincidência,

Em 28 de Maio de 1926 a uma sexta-feira aconteceu um golpe de Estado em Portugal e daí resultou a União Nacional e o Estado Novo.
Em 28 de Maio de 2010 a uma sexta-feira aconteceu um " golpe de teatro " no concelho da Nazaré e daí resultou a União Municipal e a Câmara Nova.

Alguns meses depois do golpe de Estado de 1926, António de Oliveira Salazar proferiu as seguintes palavras :

" sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que OBEDEÇA quando se chegar á altura de mandar."

Depois do " golpe de teatro " de 28 de Maio de 2010 na Nazaré :

Obedecer ou não obedecer ?
...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

a vice-presidente de Jorge Barroso

Acabei de ler um pequeno artigo no jornal " Região de Cister " sobre os já afamados tarifários das taxas na Nazaré.
Parece que na passada 2ª feira 17 de maio houve reunião da Câmara nazarena.
O jornal transcreve palavras de Mafalda Tavares ( vice-presidente da Câmara e de Jorge Barroso ) durante essa reunião relativas á polémica dos novos tarifários.
Passo a citar :
" surge por imposição legal, para cumprir a Lei das Finanças Locais, e já devia ter acontecido " fim de citação.
Declarações simplesmente inaceitáveis...
A Lei a que se refere é a Lei nº 2 / 2007 de 15 de janeiro e o seu artº 16.
Então porque só agora aconteceu o repentino pretenso desejo de cumprir a Lei das Finanças Locais ? Provocando um aumento exponencial dos tarifários com consequências graves nas economias frágeis dos munícipes ? Porque não se preferiu um procedimento com aumentos graduais nos tarifários durante o " e já devia ter acontecido " ? Era um brinde-surpresa só para 2010...
Pois, não pôde ser mais cedo porque havia eleições autárquicas em finais de 2009.
E agora que as eleições já passaram toca a aumentar os tarifários para números proibitivos para a maioria dos munícipes violando algumas dimensões do Princípio da Proporcionalidade.
A saga da subtração do conhecimento da verdade aos munícipes continua...

Jorge Barroso

Este presidente de Câmara também escondeu a dívida da Câmara Municipal da Nazaré antes das eleições autárquicas de 2009. Com a verdade subtraida ao conhecimento dos munícipes e com a promessa de " grandes projectos " para o concelho acabou por vencer as eleições com maioria absoluta para a Câmara e para a Assembleia Municipal. As consequências da demagogia e da mentira já se estão a refletir na vida dos munícipes. E o pior estará para vir...
Este presidente de Câmara também merecia uma " comissão de inquérito " relativa á falta de transparência das contas da Câmara Municipal da Nazaré antes das eleições autárquicas de 2009.
A gravíssima situação económico/financeira da Câmara Municipal da Nazaré tem um rosto : o seu presidente a caminho de 20 anos de presidência ; Jorge Barroso.
Perante este quadro e perante as dificuldades que se aproximam a renúncia ao mandato não é de todo imprevisível. Os seus ajudantes de campo também já começaram a revelar indícios de que a situação será insustentável de aguentar até ao fim do mandato.
A palavra mais usada por Jorge Barroso durante a campanha eleitoral foi " sustentação " transmitindo aos munícipes que a Câmara tinha condições para sustentar os " grandes projectos " para o concelho sabendo ele a verdadeira situação económico/financeira da Câmara.
Veremos até quando Jorge Barroso conseguirá " sustentar " o " monstro " que vem criando ano após ano.
Reafirmo : a renúncia ao mandato não é de todo imprevisível.
A dívida da Câmara em 31 de dezembro de 2010 será decisiva.
O futuro se encarregará de o confirmar ou não.

terça-feira, 18 de maio de 2010

racionalidade económica

Nos meses anteriores ás eleições autárquicas na Nazaré falou-se em " racionalidade económica ".
Ninguém ligou e quase todos apregoavam a sete ventos os " grandes projectos " próprios das campanhas eleitorais demagógicas.
Agora perante os factos provados sabemos que se caminha para a ruptura financeira do município da Nazaré com sérias repercussões na economia dos munícipes.
Já começou com os novos tarifários das taxas municipais.
E os munícipes já começaram a sentir no bolso.

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